domingo, 8 de setembro de 2013

terça-feira, 2 de outubro de 2012

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domingo, 9 de agosto de 2009

HISTÓRIA DO AQUARISMO

Há 4000 anos atrás, foram encontrados entre as pirâmides, indícios de que os egípcios, colocavam peixes em grandes tanques de vidro.

Existe a hipótese de que o aquarismo era usado pelos astrônomos e pelos matemáticos para relaxar e se concentrarem para prever a época das inundações do Nilo, fazer5 projetos de pirâmides, etc. Nessa época o aquarismo podia ser a nível de ornamentação ou gastronomia, onde o tanque de peixes era usado como depósito de alimentos.

Aristóteles, descreveu cerca de 115 espécies de peixes, iniciando uma nova ciência chamada de ictiologia (estudo dos peixes). No século XIII, Marco Pólo viajando pelo oriente descobriu que os chineses tinham o hábito de criar peixes em tanques de vidro.

Foi na China que desenvolveu-se o peixe dourado que ainda não tinha as enormes nadadeiras, o peixinho dourado (Carassius auratus), foi aperfeiçoado pelos japoneses, que levaram a fama chamando-o de peixe japonês.

Montagem de Aquários.

Para montar um aquário, precisamos ter em mente que vai ser um mini habitat se comparado a um rio ou ao mar, como tamanho mínimo ideal, o volume do aquário deve ser de pelo menos 80 litros, deve conter plantas, rochas, e abrigos para que os organismos aquáticos se sintam o melhor possível.

Materiais necessários:

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A caixa de vidro
que você pode montar ou se preferir comprar um pronto ou mandar fazer em lojas que vendem vidro, sendo de minha preferência esse último ítem.

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Cascalho
que deve ser de acordo com o tipo de peixe ou invertebrado que vai ser criado, se for peixe de água alcalina, usa-se o cascalho de dolomita. Se for de água ácida usa-se cascalho de rocha cristalina como por exemplo os seixos rolados e às vezes se precisar, coloca-se um pedaço de xaxim no aquário para que acidifique a água. No caso de água neutra, não fazemos uso de nenhum artifício. -


Placas perfuradas de fundo
à venda em qualquer loja de aquários, onde existem vários modelos e tamanhos de placas.

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Bombas submersas
com vazão de acordo com o volume do aquário.
compressores de ar

filtros externos
- Termômetro. - Aquecedores. - Termostatos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Brasil pode ser líder na criação de peixes ornamentais nativos.
Ações do documento
Jener Zuanon
Brasil pode ser líder na criação de peixes ornamentais nativos

Com estimativas de 1,5 a 6 mil espécies de peixes nativos na Amazônia e mais de 260 espécies no Pantanal, o Brasil pode torna-se um país líder na criação de espécies ornamentais nativas, é o que afirmou o pesquisador e professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Jener Alexandre Sampaio Zuanon, durante o 1º Congresso Brasileiro de Produção de Peixes Nativos de Água Doce e 1º Encontro de Piscicultores de Mato Grosso do Sul, que acontece em Dourados-MS, na Embrapa Agropecuária Oeste.

O professor ressalta que o sucesso do cultivo de espécies nativas ornamentais “depende da espécie e variedade cultivada, da quantidade e qualidade de água e do manejo alimentar. Além disso, o produtor precisa adotar um sistema adequado de cultivo. Hoje, as opções são semi-intensivo, intensivo e super-intensivo. O cultivo em sistema extensivo não é utilizado na produção ornamental”, explica.

Jener Zuanon detalha que o sistema semi-intensivo é formado de pequenos viveiros em todas as fases da criação, com baixa renovação de água e alimentação viva, isso pode acarretar em uma redução na disponibilidade de alimentos, predispondo os animais a fatores estressantes. “Para funcionar, esse sistema precisa ter um manejo que mantenha a qualidade da água e suplemente a alimentação com dietas completas.”

No sistema intensivo, a produção é feita em estufas ou galpões com renovação continuada, parcial ou recirculação da água e o acasalamento ocorre em aquários. “Um detalhe interessante é que neste modelo de cultivo machos e fêmeas ficam separados até o momento do acasalamento. Há ainda o sistema super-intensivo que segue parâmetros semelhantes ao intensivo, com algumas diferenciações, como a utilização de rações”, continua o professor.

Após definido o sistema de cultivo, o piscicultor precisa escolher quais espécies produzir. Os principais grupos de espécies nativas ornamentais são ciclídeos (acará-disco e acará-bandeira), caracídeos (tetra-limão e olho-de-fogo), pimelodídeos (mandizinho), caliquitídeos (Tamboatás e Dianemas), loricarídeos (cascudos nobres) e anastomídeos.

Produção da aqüicultura pode chegar a 757 mil toneladas em quatro anos

O Desafio é crescer no Brasil. Estima-se que a produção da atividade pode chegar a 757 mil toneladas de produção em 2011, caso as potencialidades do país sejam aproveitadas nos próximos anos. A aqüicultura é a produção em cativeiro de peixes, moluscos, crustáceos, algas, ostras e outros organismos aquáticos.
O estudo, realizado pela Universidade Federal do Paraná, foi lançado hoje (18), em cerimônia no Palácio do Planalto, pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap), em parceria com Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Para os pesquisadores, o Brasil tem condições de aumentar a produção aqüícola, ainda tímida em comparação à mundial. De acordo com o estudo, em 2004, o Brasil produziu 270 mil toneladas de pescado em cativeiro, enquanto a atual produção no mundo é de quase 150 milhões de toneladas.
Eles apontam como potencialidades brasileiras o fato de o país ter 7.367 quilômetros de costa, 3,5 milhões de hectares de água represada em reservatórios de hidrelétricas e clima tropical, além de deter 13,8% da água doce mundial, dispor de água doce na maior parte das regiões e ser auto-suficiente na produção de grãos.
A disponibilidade de mão-de-obra e demanda de mercado são outros pontos positivos. Conforme o estudo, o brasileiro consome de seis a sete quilos de pescado por ano, o que gera demanda de 1,1 milhão de toneladas anuais, sendo que a produção atual é de 270 mil toneladas.
Segundo o estudo, a demanda de mercado no país já é cerca de quatro vezes maior que a produção aqüícola. "Obviamente, a aqüicultura não tem e nunca terá condições de suprir toda essa demanda, pois muitas espécies requeridas pelo mercado não apresentam características técnicas ou biológicas necessárias para serem cultivadas comercialmente", diz o estudo. Mesmo assim, acrescenta a publicação, grande parte da demanda interna poderá ser suprida pela aqüicultura, mesmo sem necessidade de abertura de novos mercados. "Para isso, é necessário que se tenha produção em escala e a preços competitivos.”
No entanto, o trabalho cita vários gargalos que impedem o desenvolvimento do setor, como falta de beneficiamento do pescado, burocracia no acesso a linhas de crédito e ausência de políticas públicas adequadas.
Em um cenário pessimista, os pesquisadores estimam que a produção fique em 323 mil toneladas em 2011. “A determinação de qual das curvas, otimista ou pessimista, se tornará realidade e dependerá fundamentalmente das ações a serem adotadas pelo governo brasileiro”, alerta o estudo.